Observo de fora e vejo o quão incômoda pode ser a felicidade de outros para alguns.
Uns reclamam, outros esperneiam, outros tantos fazem olhares de desdém e fofoca.
Dica? Indiferença.
Está pra existir um sentimento que mais corroa por dentro e mate os invejosos, mal amados e reclamões.
Sentimento cruel e venenoso como as mentes e línguas que destilam suas infelicidades por aí.
Morrem pela boca, sofrem nas pequenezas, juntam-se aos iguais e discutem o pó.
Duvidam até do nada.
Enquanto se afogam no lodo e se auto-destroem como pragas corrosivas, os felizes continuam como sempre.
Suspensos em outro plano, alheios à tão pouca coisa, eles permanecem como deveriam:
Felizes.