quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

. A ( incômoda) felicidade

Observo de fora e vejo o quão incômoda pode ser a felicidade de outros para alguns.

Uns reclamam, outros esperneiam, outros tantos fazem olhares de desdém e fofoca.

Dica? Indiferença.

Está pra existir um sentimento que mais corroa por dentro e mate os invejosos, mal amados e reclamões.

Sentimento cruel e venenoso como as mentes e línguas que destilam suas infelicidades por aí.

Morrem pela boca, sofrem nas pequenezas, juntam-se aos iguais e discutem o pó.

Duvidam até do nada.

Enquanto se afogam no lodo e se auto-destroem como pragas corrosivas, os felizes continuam como sempre.

Suspensos em outro plano, alheios à tão pouca coisa, eles permanecem como deveriam:


Felizes.